Através da exterioridade de Durkheim, a emissão de valores passados ao indivíduo na sociedade que são de certa forma regras de conduta, juntamente com a coercitividade (idéias, normas e regras a serem seguidas pela sociedade), notamos a imposição de mecanismos de persuasão variados. Um exemplo disso é a imposição de idéias (informação) pela mídia desde os programas jornalísticos, muitas vezes sensacionalistas, até os programas de entretenimento, que tentam por si só ditar regras de conduta na vida social.
Para Weber, a comunicação é percebida nas ações do cotidiano (qualquer ação que o indivíduo pratique orientado pela ação de outros). Neste contexto qualquer ato do indivíduo terá um desencadear de outras ações em benefício ou não da sociedade o que se configura ação social que não deixa de ser um ato de comunicação. Tenho como exemplo, as denúncias envolvendo corrupção na política, que é um processo histórico no país que originam sempre outras e outras semelhantes.
A comunicação, sob a ótica de Marx, pode ser caracterizada ao se observar os grupos sociais que estabelecem uma comunicação particular. Cada grupo é formado por critérios materiais. Na sociedade capitalista, objeto de seu estudo, a comunicação atinge caráter de um negócio que envolve diversos interesses, sobre tudo de poder e perpetuação do poder e exploração de indivíduos pertencentes a grupos sociais menos favorecidos economicamente. O estímulo ao consumo é a valorização de bens materiais é característica principal da comunicação na sociedade capitalista.
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